segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tesouros da minha coleção - Mickey de Ouro - As Melhores Aventuras do Mickey #1 (1979)

Olá leitor amigo, e fã de HQs Disney que acompanha o Universo Disney blog.
Hoje eu trago mais um dos tesouros da minha coleção.
Mickey de Ouro - As Melhores Aventuras do Mickey, lançada em agosto de 1979 trazendo muitas histórias do mestre Paul Murry em 196 páginas deliciosas de aventuras e ação, envolvendo o Mickey e seu fiel escudeiro Pateta.
Observe a capa a baixo, etá totalmente "detonada". Eu poderia ter colocado uma capa bonitinha retirada da web, mas fiz questão de colocar a capa da revista da minha coleção pois gosto de ser o mais transparente possível e mostrar o que tenho realmente e não inventar revistas que não possuo, pois desta forma eu estarei enganando a mim mesmo.
Mickey de Ouro #1 (agosto de 1979)
Aproveito para lançar uma  campanha aqui no blog: "Procura-se uma edição mais nova do Mickey de Ouro para o Ludinho" rsrsrsrsrs!!!
A primeira história "Os Vikings Invasores" (The Viking Raiders no original inglês) foi lançada em fevereiro de 1968 e tem roteiro de Carl Fallberg e desenhos do grande mestre Disney Paul Murry. No Brasil esta história foi lançada somente duas vezes, no Mickey #187 de 1968 e nesta edição Mickey de Ouro #1 de 1979.
Nossa segunda história da edição especial do Mickey leva o nome de: O Signo do Escorpião (The Sign of the Scorpion no original inglês).
Esta história foi lançada pela primeira vez em setembro de 1970.
O autor do roteiro segundo o Inducks é desconhecido e os desenhos são do nosso maravilhoso Paul Murry.
No Brasil esta história saiu em quatro oportunidades. Em fevereiro de 1971 no Mickey #220, depois saiu nesta edição do Mickey de Ouro, voltou a sair no Disney Especial #114 - Lendas e Mistérios de maio de 1989 e uma última vez em junho de 1998 no Número 104 do Disney Especial Reedição - Lendas e Mistérios.
O Monstro de Ripitânia foi lançado pela primeira vez em junho de 1971 com roteiro de autor desconhecido e desenhos do ótimo Romano Scarpa e arte-final do seu pupilo Giorgio Cavazzano.
Esta história saiu no Brasil pela primeira vez no Mickey #232 de fevereiro de 1972, depois voltou a ser publicado nesta edição do Mickey de Ouro e uma última vez no Mestres Disney #6 de agosto de 2005.
"Uma Casa Clara e Bela" (The Pinch-hitters no original inglês), foi lançada pela primeira vez em 31 de outubro de 1971 com roteiro de autor desconhecido e desenhos do americano Carson Van Osten e arte-final de Steve Steere.
No Brasil saiu pela primeira vez na revista Tio Patinhas #82 de maio de 1972 e depois saiu uma última vez nesta edição de Mickey de Ouro.
Eu não estou opinando sobre nenhuma das histórias desta edição, mas abro aqui uma exceção: Esta história eu simplesmente achei detestável, uma unica piada de duas páginas em que a Clarabela coloca Mickey e Pateta para fazer  uma faxina na sua casa com um final bobo e sem graça. Esta história poderia sem dúvida nenhuma ficar fora da edição Mickey de Ouro pois não faz nenhuma falta e "quebra" totalmente o ritmo de aventura e ação que a revista se propõe
Aqui voltamos para a clássica viagem no tempo do Paul Murry.
"Os Piratas de Porto Plácido" (The Pirates of Port Placid no original inglês) foi lançada pela primeira vez em novembro de 1971 e mais uma vez traz o roteiro de Carl Fallberg e os primorosos desenhos de Paul Murry.
No Brasil esta aventura foi lançada somente duas vezes, a primeira no Mickey #239 de setembro de 1972 e a segunda e última vez nesta edição do Mickey de Ouro.
"Sua Alteza patética de Pacóvia", foi lançada pela primeira vez em abril de 1971 e tem roteiro desconhecido, desenhos de Tony Strobl e arte-final de John Liggera.
Saiu no Brasil em duas oportunidades, no Mickey #223 de maio de 1971 e nesta edição do Mickey de Ouro.
Mais uma história bacana.
O Elmo de Ouro (The Golden Helmet no original inglês) foi publicado pela primeira vez em 1972. Segundo o Inducks este é mais um roteiro de autor desconhecido e mais uma vez os ótimos desenhos do Paul Murry (aliás pra quem não sabe Murry foi o criador daquele gesto bobão do Pateta com a mão próxima a boca adotada posteriormente  por todos os desenhistas que trabalham com o Pateta).
Esta história saiu no Brasil três vezes. A primeira no Mickey #242 de dezembro de 1972, a segunda vez nesta edição do Mickey de Ouro e uma última oportunidade no Mickey #385 de outubro de 1984 e que trazia na capa Michael Jackson.
A penúltima história desta edição Mickey de Ouro chama-se: "Os Dobrões do Velho Galeão" (Twenty Fathoms to Treasure no original inglês), foi publicada pela primeira vez em fevereiro de 1963, pra variar autor do roteiro desconhecido e desenhos...adivinha de quem... ADIVINHÃO HEIN!!!...sim ele mesmo Paul Murry "primeiro e único".
Esta história foi publicada no Brasil no Mickey #128 de junho de 1963, nesta edição do Mickey de Ouro e um última vez mais recentemente em dezembro de 2007 na já "falecida" Aventuras Disney.
E pra fechar esse post sobre mais um tesouro da minha coleção Disney trago pra você a última história desta edição tão legal.
"O Mistério das Telas e Pintores Falsificados" (The Mystery of the Counterfeit Masters no original inglês), esta história foi publicada pela primeira vez em dezembro de 1970.
Tem roteiro... isso mesmo... desconhecido e desenho do... Começa com "PAUL" e termina com "MURRY". É meu camarada, esta edição poderia até se chamar: Mickey de Ouro - As Melhores Aventuras do Mickey Desenhadas por Paul Murry, isso claro se não tivessem ali 3 histórias que não tem o traço do Murry.
Esta história saiu no Brasil no Mickey #222 de abril de 1971, nesta edição do Mickey de Ouro, também saiu no Disney Especial #113 de março de 1989 "Os Pintores" e mais uma vez no Disney Especial Reedição #103 de abril de 1998 também com o título: "Os Pintores".
Bom galera fico por aqui, mais uma vez apresentando: "Tesouros da mInha coleção".
Essa edição do Mickey de Ouro vale apena ler e reler e reler de novo. observe o estado que se encontra a minha edição, eu já havia comprado de segunda ou terceira mão e agora já li e reli algumas vezes. Ela está pedindo aposentadoria.
Abraços amigos Disneyanos e até a próxima.

Fonte: Edição Mickey de Ouro #1 (acervo pessoal) e demais informações do Inducks Brasil do nosso incansável artista Fernando Ventura)

9 comentários:

Leitura do Dia disse...

Olá Ludy, que postagem maravilhosa. Esse gibi é 10. O meu também está muito mal. Acho que nadou na enxurrada... Essas histórias são muito legais, e de um tempo em que o Mickey era mais esperto. Abraços.

Ludy disse...

Oi Paulão tudo certinho. O meu exemplar também deve ter passado por muitas e ruins antes de chegar até mim. O estado dele inspira cuidados imediatos rsrsrs!!

Essas histórias são de um tempo em que realmente o Mickey e o Pateta protagonizavam histórias muito legais.
Abração Paulo até mais.

Dan disse...

Atualmente as pessoas gostam mais de personagens ignorantes e atrapalhados... COF, COF, Homer, COF COF!! Que pena...

Ludy disse...

Oi D@nil.B. Realmente cara, hoje em dia os personagens mais idiotas, bobos e ignorantes fazem mais sucesso. O próprio Mickey decaiu muito, ou seja voltou as suas origens, que na verdade, não era nada além do que ele é atualmente.
O Mickey teve o seu apogeu quando Murry e outros maravilhosos artistas tiraram aquele shortinho infantil e vermelhinho e o colocaram com calças e esperteza no olhar aguçado de um detetive de primeira.
OMas o mickey sempre carregou nas costinhas pretas um grande problema com ele, (talvez falte carisma ao personagem), sozinho ele nunca conseguiu segurar uma história, você já observou isso? ele sempre precisa de um coadjuvante para levar a história até o fim sem cair na chatice, até no auge ele sempre teve o Pateta ao lado, o Pateta sempre foi o bobão para em contrapartida mostrar ao leitor como o Mickey é inteligente, forte, ousado e esperto.
Com o Donald não precisa nada disso , ele consegue segurar com toda a tranqulidade uma história sozinho.
Ele pode contracenar com o Tio Patinhas, com os sobrinhos, com a margarida, com o Gastão, com o próprio Pardal, mas sozinho ele também dá um show. É claro que essa é a minha humilde opinião.
Até mais amigo D@anil, valeu o seu comentário.

Dan disse...

O problema do Mickey é a sua seriedade. Ele é sério demais! E uma história em quadrinhos precisa ser divertida. Por isso colocaram o Pateta para contracenar com ele. Senão as HQs do Mickey iam virar episódios de C.S.I. (sem sangue, é claro). Você vê como o Donald é engraçado, por isso, mesmo sozinho, a sua HQ tem graça.

Ludy disse...

Oi D@nil. B. O Mickey além de sério está muito infantil. Histórias bobas que mesmo o maior fã de quadrinhos Disney acaba torcendo o nariz para muitos roteiros atuais que envolvem o Mickey.
Eu compro todos os gibis do Mickey mas devo confessar que os atuais tirando raras exceções só servem pra fazer volume na coleção.

Já o Donald consegue ser engraçado em qualquer lugar e assim torna-se fácil criar um roteiro bacana pra ele atuar. Ele por si só já é uma piada. Abração camarada é muito legal ler teus comentários.

Dan disse...

Admito que algumas histórias do Mickey são bobas (na maioria, vindas da Dinamarca), mas as HQs italianas dele, você tem que admitir, são excelentes! Principalemente as de Casty e Giorgio Cavazzano. Aventuras, comédias e emoções não faltam nelas!

Ludy disse...

Oi D@nil. B por isso que eu disse no meu comentário pra você "tirando raras exceções". E são justamente essas exceções que você citou agora que eu me referia. O Casty e o Cavazzano sempre apresentam trabalhos de alta qualidade, com roteiros redondinhos e desenhos primorosos.
Mas são a exceção do que "rola" com o nosso ratinho.

Flávio Veiga disse...

Posso dizer que sou um privilegiado por ter algumas dessas relíquias em meu poder desde pequeno. É com um misto de felicidade e notalgia que as guardo a sete chaves comigo. Talvez as novas gerações não tenham a dimensão do que foi correr à banca e comprar um gibi repleto de obras primas de autoria de grandes gênios do traço. Em tempo: há que ser reverenciar também o belíssimo trabalho das versões para o português, os textos eram riquíssimos. Muito bacana o blog, parabéns por manter viva a memória daquilo que é bom, Ludy.

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