quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Pato Donald em: Robin Pato

Esta edição do Pato Donald # 2227, foi lançada em novembro de 2001.
A história que eu quero contar hoje foi publicada pela primeira vez em fevereiro de 2001 e teve o roteiro de Gorm Transgaard e  desenhos do ótimo mestre Disney Vicar e tem o título de: Robin Pato (A Golden Illusion no original). 
Donald foi ao cinema, e quando sai está totalmente impressionado com o filme de Robin Hood. 
Donald leva um trombada de um skatista que o derruba e o leva literalmente a "lona". Donald bate a cabeça e desmaia.
Depois disso Donald acredita ser o próprio Robin  Hood ou Robin Pato como ele passa a se intitular.
Nisso, no outro lado da rua está passando ninguém menos que o poderoso Tio Patinhas, indo em direção a Caixa-Forte que fica próxima ao cinema em que Donald assistiu ao filme.
Donald que está sem memória e achando que é Robin Hood, pergunta a um sujeito que está por ali sobre aquele velho pato de bengala no outro lado da rua, e o homem responde que aquele é  Patinhas o pato mais rico do planeta.
Donald na sua fantasia, acha que Patinhas é o injusto rei de Nottingham e que a Caixa-Forte é o castelo desse rei hediondo, e começa então a traçar um plano pra tirar todo o dinheiro do seu tio para distribuir aos pobres. Donald vai a um bar e encontra ninguém menos que os irmãos Metralha que estão por ali tomando um café.
O Robin Pato, como Donald se auto intitula se apresenta aos Metralhas como se eles fossem do seu bando da floresta de Sherwood. Os Metralhas logo percebem que alguma coisa não está bem com Donald e vem na situação uma ótima forma de finalmente invadirem a Caixa-Forte e finalmente roubarem Patinhas.
Resumindo a história eles conseguem entrar na Caixa do velho pato e fazem todos prisioneiros e colocam Patinhas e todos os seus funcionários em um caminhão, os Metralhas saem então com o caminhão para darem um fim naquela gente toda incluindo aí Patinhas que também está amarrado dentro do caminhão.
(Ao lado  uma capa holandesa de 2002)
Nisso Donald fica sozinho na Caixa-Forte, enche o 313 com sacos de dinheiro e vai até o centro de Patópolis e começa a distribuir dinheiro para quem está na rua. Donald ainda pede para a população segui-lo. As pessoas seguem Donald e vão comentando uns com os outros: "A onde vai esse lunático?" pergunta um, outro responde "não interessa desde que tenha grana".
Donald por sua vez vai a frente  pensando: "Quanta miséria, a sorte dessa gente é que eu existo!".
Quando chegam na Caixa-Forte um verdadeiro saque acontece a multidão leva tudo e nesse  meio tempo os Metralhas retornam da floresta onde deixaram os prisioneiros e aí percebem que não deixaram um centavo pra eles, a multidão limpou tudo.
Um dos Metralhas indignados com a situação desfere um soco na cabeça de Donald que novamente desmaia. Quando o nosso lunático herói acorda percebe que alguma coisa aconteceu na cidade, pois vê pessoas carregando televisores e todo mundo em Patópolis esta comprando algo.
Donald retorna a Caixa-Forte pra ver se alguém tem uma explicação lógica para o que está acontecendo. Encontra tudo bagunçado e Dona Cotinha arrumando papéis que estão atirados pelo chão em toda a parte. Ele vai a até o cofre e vê Patinhas no fundo do cofre vazio chorando sem parar.
Nisso um dos funcionários entra com dois sacos enormes de dinheiro e diz que aquilo acabou de chegar, pois todo mundo está comprando sem parar e o dinheiro não para de entrar. Patinhas é dono de grande parte das lojas de roupas, carros, joalherias, mercados, lojas de eletrônicos enfim de quase tudo em Patópolis. 
Em poucas horas todo o dinheiro retorna para o seu dono que mergulha feliz naquela quantidade incontável de notas e moedas.
Ao sair da Caixa-Forte, Donald encontra um homem carregado de compras que o para aperta a sua mão e muito agradecido diz: "Meu generoso benfeitor deixe-me agradecer. Graças a você tenho casa própria, carro do ano e brinquedos pros meus filhos, obrigado."
No último quadrinho Donald olha para o leitor com os braços abertos e pergunta: "Patópolis pirou, será que só eu permaneço normal?"
Uma histórinha simples, porém me diverti muito com ela. 
Muitas vezes na simplicidade de uma revistinha e na singeleza de uma histórinha, encontramos verdadeiro bálsamo  para a nossa alma, momentos de descontração de dias turbulentos que muitas vezes passamos por conta do trabalho e obrigações diárias.
As HQs Disney exercem esse poder sobre mim, me tiram da "pressão" do dia e me transportam para o Universo Disney, um mundo de paz e alegria.
Até a próxima amigos Disneyanos.
Curiosidade:
Robin Hood é um herói mítico inglês, um fora-da-lei que roubava dos ricos para dar aos pobres, isso na época do Rei Ricardo Coração de Leão. Era hábil no arco e flecha e vivia na floresta de Sherwood. Era ajudado por seus amigos "João Pequeno" e "Frei Tuck", entre outros moradores de Sherwood. Teria vivido no século XIII, gostava de vaguear pela floresta e prezava a liberdade. Ficou imortalizado como "Príncipe dos ladrões". Tenha ou não existido tal como o conhecemos, "Robin Hood" é, para muitos, um dos maiores heróis de Inglaterra.

Fonte: Revista Pato Donald #2227 (acervo pessoal)e Wikipédia

2 comentários:

Matheu$ Guarany disse...

Nossa, você acreditaria se eu dissesse que hoje mesmo eu estava mexendo nesse gibi? Eu estou colocando os mus gibis em sacos plásticos, e depois arrumando em ordem numérica. Hoje eu terminei os meus gibis do Donald, uma "brincadeira" que durou 4 dias. O resto então, vai tomar semanas...

Eu também adorei a história, na primeira vez que a li. Adoro o traço do Vicar, e adorei seu post. É interesasnte discorrer sobre uma história como essa.

Abçs.

Ludy disse...

São as famosas coincidências da vida Matheus. Há um tempo atrás eu estava planejando fazer um mestre Disney aqui no blog sobre o Daan jippes e já estava com o texto todo pronto e faltavam duas imagens para completar a postagem e sai navegando na net e coloquei no google "Daan Jippes e ele me levou a sites que falavam do assunto e adivinha: Um deles era o Edição Extra Blog que naquele dia havia feito uma postagem sobre o Jippes... coincidências amigo. Final da história voltei e deletei o meu texto pois do contrário pareceria que eu estava te copiando e na verdade foi uma daquelas grandes coincidênicas que acontecem em nossas vidas vez ou outra.
Abração amigo Matheus e parabéns pelo seu blog que agora com a parceria preciosa do seu amigo Rogelho está simplesmente imperdível.

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