quinta-feira, 17 de junho de 2010

Série: Melhores de Barks- Anos 50. 'Se Eu Tivesse um Milhão"

WDCS #126 'The Crib Money "- 1951 "A Financial Fable"
"Se Eu Tivesse um Milhão"
Walt Disney's Comics and Stories #126 com capa de: desenhos de Bob Grant e arte-final de Carl Buettner.
Essa é mais uma das histórias preferidas de Carl Barks dos anos 50.
Eu abro esse post, trazendo um texto de Marcelo Alencar na revista OMD #26 de 2007.
Numa carta dirigida ao fã sueco Klas H. Reimers em outubro de 1969, Carl Barks admitiu que considerava esta HQ tecnicamente bem executada. "Ela tem um ritmo que quase pode ser aplicado a música", examinou o artista. Em conversa com o cineasta Edward Summer, cinco anos depois, o Homem dos Patos tornou a se referir a "Se Eu Tivesse um Milhão...: "Do material de dez páginas feito para a Walt Disney's Comics and Stories, a aventura da edição de março de 1951, sobre o ciclone que distribuiu a riqueza do Tio Patinhas, é a melhor". O roteiro condensa uma sofisticada lição de economia de mercado que exalta a iniciativa e condena o ócio. Mas a trama ainda é de grande importância por outro motivo, como atesta o professor e crítico de literatura Geofrey Blum no artigo Scrooge and de Barksian Extreme: "Apartir daí, Barks logo descobriu que podia criar argumentos e personagens simplesmente ameaçando o relacionamento idílico entre o Tio Patinhas e seu dinheiro" _ o que o ajudou a criar a Caixa-Forte.
A história apareceu pela primeira vez na revista Walt Disney's Comics and Stories # 126 março de 1951.  mais tarde apareceu no Walt Disney's Comics and Stories # 363 (Dezembro de 1970) e # 489 (agosto 1981), Uncle Scrooge Adventures # 23 (Novembro 1993), Uncle Scrooge# 326 (fevereiro 2004), e outras publicações.
Fora dos Estados Unidos, a história foi publicada na Austrália, Bélgica, Brasil, Chile, Dinamarca,  Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Itália, Países Baixos, Noruega, Polónia, Roménia, Espanha, Suécia e provavelmente em outros países.
Sinopse
Tio Patinhas está trabalhando em sua fazenda e contrata seus sobrinhos como lavradores.
Enquanto Huguinho, Zezinho e Luisinho estão gostando de trabalhar, Pato Donald está cansado do trabalho e sai da fazenda, juntando-se ao  primo sortudo Gastão em busca de sorte e dinheiro.
Patinhas mantém todo o seu dinheiro em um silo gigante na fazenda. Quando um ciclone atinge o silo, o dinheiro se espalha por toda a área e país. Patinhas não se perturba, sabendo que se ele e seus sobrinhos jovens continuarem a trabalhar, eles vão receber o dinheiro de volta em breve.

Enquanto isso, Gastão está demonstrando a sua sorte incrível para Donad, segurando o chapéu e nisso dois milhões de dólares de Patinhas,  caem do céu direto no chapéu. Os dois primos decidem gastar o dinheiro em uma viagem, pelo mundo e de carro vão até a  aldeia local para comprar gasolina. Quando eles chegam, eles percebem que tem chovido dinheiro e  todos os moradores também,  agora são milionários, ninguém mais está trabalhando. Portanto, eles não podem comprar gasolina, ou tomar o ônibus, ou até mesmo comprar bons sapatos para que eles possam caminhar para uma cidade onde se pode comprar algo, porque os donos de lojas fecharam e todos foram gastar seu dinheiro. Donald desiste, e retorna a fazenda do tio, onde ele recebe o seu emprego de volta, enquanto Gastão dá a sua parte de um milhão a Donald  e vai pescar. Patinhas informa que se ele quer comer ovos no café da manhã, ele agora custam um milhão cada.
Eventualmente, todos os novos milionários acabam indo até a fazenda de Patinhas para comprar comida e, talvez, conseguir um emprego. Como agora os produtos são raros pois ninguém mais produzia nada, Patinhas cobra tudo extremamente caro, um ovo custa  um milhão de dólares, assim como um presunto ou  repolho ao custo de dois milhões - Patinhas logo recupera todo o seu dinheiro, e tudo volta ao normal.
Essa história saiu no Brasil, nas seguintes publicações. Veja capas abaixo.
O Pato Donald  #28 (1952) Se Eu Tivesse Um Milhão (part 1) (part 2).
O Pato Donald  #1234 (1975) Se Eu Tivesse Um Milhão...
O Pato Donald  #1618 (1982) idem
O Melhor da Disney  #26 (2007) idem
Fonte: Wikipédia, Texto que abre o post de: Marcelo Alencar, extraído da revista OMD #26 (O Melhor da Disney - As Obras Completas de Carl Barks, volume 26).

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