segunda-feira, 20 de setembro de 2010

As Minas do Rei Salomão - The Mines of King Solomon (1957) Parte 2 de 2

AS MINAS DO REI SALOMÃO: Conclusão
O Tio Patinhas quer saber de onde vem aquela areia vermelha. Donald diz a ele que vem de um dos vales cobertos pelo vento, e que talvez nunca tenham sorte o bastante pra acertar o lugar exato.
Nem adianta buscar rastros porque a areia cobriu e talvez seja por isso que Chacal o beduíno quase desistiu da busca. Patinhas diz a eles que terão que rodear cada uma daquelas dunas até localizar a cidade perdida ou o que for.
Huguinho, Zézinho e Luisinho perguntam ao velho tio se terão que carregar aquela enorme mala de passagens enquanto procuram. O tio resolve deixar os meninos descançando e ele e Donald saem em busca da cidade perdida de Salomão.
Os meninos espertos que são, dizem que assim que os tios sumirem de vista, eles encontrarão o tesouro.
Eles chegam a conclusão que em uma cidade soterradas talvez os únicos habitantes sejam morcegos.
Os patinhos então usam o já "famigerado" apito para chamar morcegos e descobrem que centenas de morcegos saem da base de uma rocha. Chamam os tios e fazem uma grande descoberta. Os irmãos árabes, aqueles mesmo que enviavam areia para a sua fábrica e depois acharam um grande tesouro e foram embora, deixaram a entrada da caverna camuflada, porque na verdade não era uma caverna...
... E sim a entrada para um templo.
"Parece um templo incrustado na colina", diz o tio Patinhas.
Patinhas e os sobrinhos entram no enorme templo, e descobrem que era dali que tiravam a areia vermelha para a fábrica de vidros. Procurando um pouco mais por ali eles encontram um labirinto de tuneis e mais uma inscrição que os meninos traduzem com a ajuda do manual dos escoteiros, na inscrição diz: "Eu, o Faraó do Egito, deixo estas minas ao meu genro, que sejam suas para sempre". Patinhas diz que não vê nada importante naquela inscrição e um dos meninos responde: "O genro dele era o Rei Salomão".
Patinhas então pula com cifrões por todos os lados e diz: "Me segurem antes que eu voe, meu faro de garimpeiro não erra, estava na pista das minas do Rei Salomão".
O lugar é mesmo fabuloso como dizem as lendas. Estalactites de diamante pendem do teto com confeitos, a oficina onde os joalheiros lapidavam as pedras está repleta de urnas cheias de rubis, opalas e jade e veios de turquesa no chão como se fosse uma calçada. Além disso tem ouro, pepitas do tamanho de ovos jorrando da rocha, montes de ametistas e ágatas. Patinhas diz que eles poderão ficar semanas ali, festejando toda aquela beleza de encher os olhos. Um dos sobrinhos argumenta que nada feito, pois eles não tem comida e também é preciso apagar o rastro que deixaram lá fora, senão El Chacal vai ver e entrar na mina no outro dia. Patinhas nem um pouco preocupado pede para que esqueçam o tal Chacal e que o vento da noite vai limpar todas as pegadas.
Patinhas manda todos relaxarem e se divertirem mergulhando nas jóias feito toupeiras e jogando diamantes pro alto e...
...deixando cair em suas cabeças.
Um dos meninos pergunta a Patinhas o que ele pretende fazer com aquela mina. Patinhas responde que cair fora dela é que não pretende, o que ele vai fazer é um trato com o governo para explorar o local e dividir os lucros, é assim que ele faz quando extrai prata dos Andes e ouro no sul da África.
A noite passa rápido.
Patinhas convida Luisinho para ir com ele até lá fora na caverna carregando a mala de passagens para ver alguma para o Cairo, mas quando os dois estão lá fora percebem que o vento não apagou suas pegadas do dia anterior... SURPRESA... O bando de Chacal está lá esperando. Patinhas pede para Luisinho usar o apito e fazer os dromedários debandarem mais uma vez, o patinho faz isso, mas ao invés dos dromedários fugirem o que ocorre é que todos os morcegos aparecem. Luisinho então a pedido do tio sai em disparada na direção do templo para avisar a Donald do que está acontecendo, e o velho pão-duro fica sozinho.
Que situação hein Patinhas?
Enquanto o pé de Chacal está em suas costas, Patinhas pensa: "Tanto trabalho pra nada, toda a riqueza do Rei Salomão, escondida durante séculos, vai cair nas mãos de bandidos!"
Enquanto isso lá dentro do templo Luisinho está em apuros. Os morcegos provocaram tamanha ventania ao sairem que apagaram as tochas dos tunéis. Donald e os outros meninos também estão consfusos.
Parece que a velha estrela da sorte de Patinhas começa a brilhar mais uma vez.
O maior sonho daqueles bandidos do deserto é viajar pelo mundo e nisso descobrem a mala de Patinhas cheia de passagens para muitos lugares do mundo e não pensam duas vezes em abandonar o seu chefe El Chacal  com tesouro e tudo.
Patinhas grita para Donald vir ajudá-lo a amarrar El Chacal, e o bandido sozinho não é lá muito corajoso e sai em disparada levando dezenas de passagens de Patinhas e dizendo que vai pra Jamaica tocar um calipso.
Patinhas chama os sobrinhos até ficar rouco, mas não obtem resposta, então tem a ideia de usar o apito que ficou no chão para chamar os sobrinhos. Ele vai usando todos os sons possíveis e dá resultado os sobrinhos ouvem e guiados pelos apito chegam até o tio mas junto com os sobrinhos dezenas de animais de todas as espécies também atendem ao chamado do apito.
Fugindo os Patos pegam um maço de passagens cada um e correm sendo perseguidos por toda a fauna da África.
Dias depois Patinhas chega cambaleante em seu escritório, em Patópolis. Um dos seus empregados diz que todos estão curiosos para saber o que aconteceu. Patinhas simplesmente fala que muita coisa ocorreu e quer saber o que aconteceu enquanto esteve fora. E o homem responde que os sobrinhos telegrafaram  dos lugares mais estranhos, querendo voltar pra casa.
 Donald está encalhado numa ilha dos mares do sul, Zézinho foi parar em Tule na Groenlândia, Luisinho está sem um centavo em FakFak na Nova Guiné e Huguinho ligou da Caxemira. Patinhas ouve tudo e diz: "Mande passagens pra eles, mas com uma condição!", o empregado pergunta: "qua,l senhor?" e no último quadro da história Patinhas pulando da cadeira e esbravejando grita: 'Se eles trouxerem algum apito de chamar bichos dos escoteiro-mirins, vão ter que voltar pra casa a pé!" .
o Brasil essa história saiu nas seguintes edições:
•O Pato Donald #348 (8 de julho de1958) As Minas Do Rei Salomão (parte 1) [9 pág.]
  O Pato Donald #349 (15 de julho de 1958) (parte 2) [9 pág.]
  O Pato Donald #350 (22 de julho de 1958) (parte 3) [9 pág.]
•Tio Patinhas #25 (agosto de 1967) idem
•Tio Patinhas #217 (junho de 1983) idem
•Álbuns Disney #8 (agosto de 1991) idem
•O Melhor da Disney #8 (dezembro de 2004) idem.
Fonte: Inducks e As Obras Completas de Carl Barks #8.

4 comentários:

Anônimo disse...

OLá! Tudo bem? Gostei muito do desfecho da história, não é à toa que ela foi a inspiração para um dos filme de Indiana Jones (se não me engano, o mais famoso).
Abraços. FabianoCaldeira.

Ludy disse...

Essa história é muito bacana mesmo e uma daquelas histórias longas do Barks , tanto que me vi obrigado a postar em duas partes.
Abração Fabiano.

Unknown disse...

Por coincidência comprei uma edição disney esse fim de semana no Sebo e tinha uma propaganda desse "albúm Disney" onde essa história saiu.
Como não canso de falar,sou suspeito pra comentar algo do Barks mas essas histórias longas do Tio Patinhas em busca de tesouros são as melhores.

Ludy disse...

Eu concordo contigo Mac, essas histórias longas do Barks são ótimas, eu não me canço de ler e reler essas odisséias dos patos e sempre muito legal e a cada vez que releio sempre percebo algum detalhe novo que passou "batido" na leitura anterior.

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