Você já parou pra pensar em como a arte vem até nós, em “quadrinhos”?
Desde os tempos mais remotos, nós os humanos, temos desenvolvido todo tipo de expressões artísticas. Desde as pinturas ruprestes nas cavernas de Lascaux na França há mais de 15.000 anos, passando por artefatos decorados na cerâmica, no bronze, no ouro, em esculturas de pedra, nos afrescos, em todo tempo e lugar alguém parou para “desenhar”, registrando cenas do cotidiano, contando feitos heróicos, para homenagear governantes, ou simplesmente para entreter e fazer rir. Com o surgimento da escrita, aos desenhos e gravuras foram acrescentadas “legendas’, dando um “roteiro” para uma sequência de imagens, algumas até na forma de hieróglifos como os do antigo Egito, e das civilizações Meso-Americanas (Maias, Astecas e Incas). Bibliotecas antigas, como a de Alexandria, continham “livros” que eram por demais apreciados e tidos como “tesouros” pela elite governante, e nesses livros, com certeza haviam também “representações ilustradas” dos fatos mais relevantes, Nas moedas antigas, na parede dos templos e edifícios governamentais, eram “gravadas a imagem” do imperador, do governante, do César, Faraó, ou Rei. Na sonda americana “Voyager 1” lançada pela NASA na década de 70, uma gravura num disco de ouro, representa o ser humano, e sua dimensão no cosmos, levando também gravações de sons e imagens para contato com qualquer civilização nas estrelas, e vaga pelo infinito desde então.
Quanta informação do passado... Mas, necessária para entender a *gênese* de nosso instinto em desenhar, escrever e contar histórias. Nós desenvolvemos a comunicação, por intermédio dos gestos, da fala, da escrita e da arte. A arte transcende nossa realidade, e nos leva à outra dimensão, numa viagem surreal pelo mundo da imaginação. Se assistimos a um filme no cinema, deixamos que nossa mente “embarque” na história transmitida pela película, e nosso “cérebro” capta os frames de forma imperceptível e temos a “ilusão do movimento”. Um filme de hora e meia, ou curta metragem, ambos são produzidos quadro a quadro, e projetados de forma contínua diante dos nossos olhos. É a magia do cinema em ação. Se lemos um livro, imaginamos a cena acontecendo, também quadro a quadro, cada qual com sua cor, dimensão e intensidade. Um livro “passa” em nossa mente, assim como um “filme”, numa sucessão de quadros e “montamos” ao final, uma bela história. Se observamos uma pintura num quadro, se ouvimos uma música, se assistimos um espetáculo no teatro ou em um DVD, tudo, absolutamente tudo, é captado por nós de forma estática, quadro a quadro, e em nós, ganha vida e movimento. A arte entra pelos nossos sentidos, e passa pelo crivo seletivo do nosso senso crítico, e parte dela é por nós apreciada e valorizada.
*Com os quadrinhos não é diferente*, alguns de nós amamos ler histórias em quadrinhos porque é da nossa natureza a curiosidade, o estímulo do intelecto, a observação do mundo em histórias, a alegria e o prazer do entretenimento.
É lógico que existem quase que “infinitas possibilidades” na literatura dos quadrinhos, com revistas e publicações dos mais variados gostos, passando por temas diversos e universos igualmente interessantes, e isso é algo que devemos respeitar. Mas, no meio de tudo isso, escolhemos “amar de modo especial”, os QUADRINHOS DISNEY. E eu me pergunto: por quê? Talvez porque em nossa mente e nosso coração habite o desejo de ter em nossas mãos o que somente nossa imaginação pode produzir. De viver no mundo material e perceptível, o universo metafísico de “patos”, “ratos” e outros seres oriundos da imaginação, do intelecto, do amor e do carinho de mestres como Walt Disney, Carl Barks, Don Rosa, e muitos outros. Passar um dia, ou apenas alguns momentos lendo um gibi, nos conecta diretamente à esse universo, o “Universo Disney”, e nele encontramos velhos amigos, como o Tio Patinhas, o Donald, o Mickey, o Pardal, e tantos outros. Viajamos para lugares exóticos, assistimos a duelos e conflitos, resolvemos mistérios, e damos muitas risadas. É inexplicável o que sentimos, e ao mesmo tempo é simples demais. Um paradoxo que nos remete às nossas mais profundas origens, de um tempo primitivo das cavernas, à amplidão do espaço sideral. Tudo isso chega às nossas mãos, nas páginas quadriculadas de um simples e maravilhoso, Gibi Disney. Fonte: Texto de Paulo Gibi (colaborador do blog), imagens da Rede e diversos sites Disney.
Desde os tempos mais remotos, nós os humanos, temos desenvolvido todo tipo de expressões artísticas. Desde as pinturas ruprestes nas cavernas de Lascaux na França há mais de 15.000 anos, passando por artefatos decorados na cerâmica, no bronze, no ouro, em esculturas de pedra, nos afrescos, em todo tempo e lugar alguém parou para “desenhar”, registrando cenas do cotidiano, contando feitos heróicos, para homenagear governantes, ou simplesmente para entreter e fazer rir. Com o surgimento da escrita, aos desenhos e gravuras foram acrescentadas “legendas’, dando um “roteiro” para uma sequência de imagens, algumas até na forma de hieróglifos como os do antigo Egito, e das civilizações Meso-Americanas (Maias, Astecas e Incas). Bibliotecas antigas, como a de Alexandria, continham “livros” que eram por demais apreciados e tidos como “tesouros” pela elite governante, e nesses livros, com certeza haviam também “representações ilustradas” dos fatos mais relevantes, Nas moedas antigas, na parede dos templos e edifícios governamentais, eram “gravadas a imagem” do imperador, do governante, do César, Faraó, ou Rei. Na sonda americana “Voyager 1” lançada pela NASA na década de 70, uma gravura num disco de ouro, representa o ser humano, e sua dimensão no cosmos, levando também gravações de sons e imagens para contato com qualquer civilização nas estrelas, e vaga pelo infinito desde então.
Quanta informação do passado... Mas, necessária para entender a *gênese* de nosso instinto em desenhar, escrever e contar histórias. Nós desenvolvemos a comunicação, por intermédio dos gestos, da fala, da escrita e da arte. A arte transcende nossa realidade, e nos leva à outra dimensão, numa viagem surreal pelo mundo da imaginação. Se assistimos a um filme no cinema, deixamos que nossa mente “embarque” na história transmitida pela película, e nosso “cérebro” capta os frames de forma imperceptível e temos a “ilusão do movimento”. Um filme de hora e meia, ou curta metragem, ambos são produzidos quadro a quadro, e projetados de forma contínua diante dos nossos olhos. É a magia do cinema em ação. Se lemos um livro, imaginamos a cena acontecendo, também quadro a quadro, cada qual com sua cor, dimensão e intensidade. Um livro “passa” em nossa mente, assim como um “filme”, numa sucessão de quadros e “montamos” ao final, uma bela história. Se observamos uma pintura num quadro, se ouvimos uma música, se assistimos um espetáculo no teatro ou em um DVD, tudo, absolutamente tudo, é captado por nós de forma estática, quadro a quadro, e em nós, ganha vida e movimento. A arte entra pelos nossos sentidos, e passa pelo crivo seletivo do nosso senso crítico, e parte dela é por nós apreciada e valorizada.
*Com os quadrinhos não é diferente*, alguns de nós amamos ler histórias em quadrinhos porque é da nossa natureza a curiosidade, o estímulo do intelecto, a observação do mundo em histórias, a alegria e o prazer do entretenimento.
É lógico que existem quase que “infinitas possibilidades” na literatura dos quadrinhos, com revistas e publicações dos mais variados gostos, passando por temas diversos e universos igualmente interessantes, e isso é algo que devemos respeitar. Mas, no meio de tudo isso, escolhemos “amar de modo especial”, os QUADRINHOS DISNEY. E eu me pergunto: por quê? Talvez porque em nossa mente e nosso coração habite o desejo de ter em nossas mãos o que somente nossa imaginação pode produzir. De viver no mundo material e perceptível, o universo metafísico de “patos”, “ratos” e outros seres oriundos da imaginação, do intelecto, do amor e do carinho de mestres como Walt Disney, Carl Barks, Don Rosa, e muitos outros. Passar um dia, ou apenas alguns momentos lendo um gibi, nos conecta diretamente à esse universo, o “Universo Disney”, e nele encontramos velhos amigos, como o Tio Patinhas, o Donald, o Mickey, o Pardal, e tantos outros. Viajamos para lugares exóticos, assistimos a duelos e conflitos, resolvemos mistérios, e damos muitas risadas. É inexplicável o que sentimos, e ao mesmo tempo é simples demais. Um paradoxo que nos remete às nossas mais profundas origens, de um tempo primitivo das cavernas, à amplidão do espaço sideral. Tudo isso chega às nossas mãos, nas páginas quadriculadas de um simples e maravilhoso, Gibi Disney. Fonte: Texto de Paulo Gibi (colaborador do blog), imagens da Rede e diversos sites Disney.
Um comentário:
Portfólio do Mestre Carl Barks e Margarida deixando escapar um olhar cúmplice para o Gastão, ainda que esteja de braço com o Donald. Nunca consegui entender o sucesso da personagem em plena época do Womens Lib e ela se portando como uma garota que sempre gostou de fazer jogo duplo, adepta de presentes caros.
Até Barks fazia restrições à ela.
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