segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Peninha quase um cinquentão!

Encontrei numa edição de 2004, o Almanaque Disney #364,  uma matéria bastante interessante sobre o amalucado primo do Donald, o Peninha, na época o Peninha fazia 40 anos.
No texto que transcrevo abaixo dizia o seguinte:
Há 40 anos (agora 48), nascia o Peninha o primo mais maluco da família pato.
Atrapalhado, avoado, mas sempre de alto astral. Assim é Peninha (Fethry Duck), um pato que gosta de experimentar novidades e aderir a modas inusitadas. Em busca de emoções, ele costuma carregar junto o Pato Donald, que geralmente acaba se dando mal com as ideias mirabolantes de seu primo. Essa é a premissa das histórias do Peninha, que diverte gerações de fãs Disney há quase cinquenta anos.
Peninha foi criado em 1964 pelo  roteirista Dick Kinney e pelo desenhista Al Hubbard. O Peninha é uma sátira aos beatniks, jovens de cabelos compridos que tocavam bongô, escreviam poesia e eram adeptos da alimentação macrobiótica.
Se por um lado o personagem nasceu como coadjuvante, por outro já anunciava que também se destacaria na galeria de personagens Disney. Peninha foi idealizado no Studio Program, empresa que produzia histórias em quadrinhos para a Europa e a América Latina. Por esse motivo, ele estreou primeiro na Europa, em 1964, e chegou aos Estados Unidos um ano depois. Esse detalhe do início da carreira fez com que ele seguisse a trajetória inversa dos demais membros da Família Pato e ainda causou uma certa confusão.
 A primeira aventura dele foi "Fome Para fortalecer" (The Health Nut no original inglês), publicada no Brasil em três ocasiões: Mickey #155 de setembro de 1965, Almanaque Disney #103 de dezembro de 1979 e finalmente em fevereiro de 2006 em Aventuras Disney #7.
No entanto, foi com o Primo Dinamite, com arte de Tony Strobl, que os fãs americanos conheceram o malucão Peninha. Por isso essa história de estreia nos Estados Unidos tem sido erroneamente considerada sua primeira aparição. No Brasil, O Primo Dinamite foi publicada pela primeira vez na revista do seu primo O Pato Donald #750 em 22 de março de 1966. Também foi republicada no Cinquentenário Disney (edição capa dura, muito legal), de novembro de 1973, depois houve uma republicação na Edição Extra #171 (20 Anos de Peninha) de 10 de novembro de 1986. Republicada novamente no Almanaque do Pato Donald #13 - primeira série de maio de 1991. E mais recentemente foi republicada em 20 de março deste anos (2012) no Almanaque do Peninha #3 terceira série.
Com o tempo, o Peninha ganhou um novo visual, perdendo o ar beatnik. No lugar do cabelo louro e comprido, o pato passou a ter longos fios que saem do seu gorro, que também ficou  mais longo. Nas historias desenhadas por Tony Strobl para o Studio Program, ele se tornou, juntamente com o Donald, repórter do jornal A Patada, propriedade do Tio Patinhas. Além disso, com sua carreira em alta, teve brigas com o caipira Urtigão, começou seu namoro com a hippie Glória e ganhou um sobrinho. o Biquinho, que, assim como Glória, foi criando por brasileiros.
Mesmo sendo sobrinho de tio famoso, Biquinho não consta da árvore "patológica" idealizada por Carl Barks e Keno Don Rosa. Nela, Peninha é neto da Vovó Donalda, filho de Patolfo e Patina Dora, e irmão de Zeca Pato. A ausência de Biquinho na árvore, porém, não significa que ele não seja membro oficial da família, tanto que ele dá as caras na historia italiana O Calhambeque dessa edição #364 do Almanaque Disney que comentei no começo do post.
Na Itália, por sinal, é comum a blusa do Peninha ser colorizada de vermelho, diferente do padrão seguido no Brasil. De qualquer forma, seja qual for a cor da roupa, Peninha é Peninha... em todo lugar.
Depois da estreia de Peninha no Brasil, desenhistas contratados pela Editora Abril começaram a conceber novas facetas para o personagem. Carlos Edgard Herrero, Euclides Miyaura e Irineu Soares Rodrigues foram os principais desenhistas das histórias produzidas nas décadas de 1970 e 1980, em que Peninha era apresentado como herói mascarado, caubói e até pato pré-histórico. Além disso, a imaginação dos roteiristas brasileiros levou Peninha a lugares distantes, das selvas africanas ao fundo do mar.

Por hoje era isso amigo disneyano até a próxima postagem!!!
Fonte: Almanaque Disney #364 da coleção, Wikipédia e Inducks

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