segunda-feira, 31 de maio de 2010

OBSERVANDO O UNIVERSO DISNEY - 1

Ler e colecionar quadrinhos Disney é um grande "barato". Nos deparamos com as revistinhas nas bancas e livrarias, e logo temos o imenso prazer de acrescentar à nossa coleção outro maravilhoso exemplar. São tantas opções, com as revistas regulares “Pato Donald”, “Zé Carioca”, “Tio Patinhas”, “Mickey”, além dos eventuais “Férias”, “Extra”, “BIG” , “Clássicos da Literatura” e assim por diante.
Já em casa, lemos as edições e guardamos com todo o carinho, e cada um tem seu modo de acomodar suas preciosidades. Alguns colecionam um gibi em particular (Ex: Tio Patinhas, Pato Donald, Disney Big), outros compram de tudo, e cada um na medida do possível procura aumentar sua coleção, e se possível até mesmo completá-la.
Hoje vamos falar sobre o que se convencionou chamar de versões de história, e no caso específico, de versões brasileiras.
Recorramos ao conhecido site de publicações Disney – I.n.d.u.c.k.s. - e compararemos duas histórias:
W WDC 256-01 “O Farol do Cabo Quac” (Pato Donald nº1412 e O Melhor da Disney nº34), com Porcolino Leitão, Pato Donald, Huguinho, Zezinho e Luisinho, e,
B RJC034 “Tempestade em Cabo Quac” (ZC nº 581 ou Anos de Ouro do Zé Carioca nº4), com Porcolino Leitão, Zé Carioca, Zico e Zeca. Estamos falando da mesma história, sendo que uma é “remake” da outra. O único personagem importante que se manteve presente nas duas histórias foi o Porcolino Leitão. Dentro desse princípio, uma *versão de história* em quadrinhos, é o uso de uma *ideia, roteiro ou desenho de outra história (Inducks)*. O I.n.d.u.c.k.s. classifica como sub-séries: versões brasileiras e lista várias delas.
Republicar histórias é algo necessário, diante da passagem do tempo os leitores vão se renovando, os gibis se deteriorando e por estes e outros motivos, uma boa história republicada tem o seu valor. Isso sem falar dos almanaques, e gibis comemorativos de datas, que sempre trazem republicações, mescladas com histórias inéditas e coisas assim. Mas, o importante é sempre mencionar que se tratam de republicações e no caso das versões poderiam ter o mesmo procedimento. Isso tudo são fatos do passado. Longe de querer macular nossos queridos quadrinhos Disney, queremos apenas dizer que observamos tudo que cerca o universo Disney. O mundo mudou completamente com o advento dos meios de comunicação e o uso da internet, e o que “passava batido”, agora não escapa aos olhares mais atentos. Aos editores amigos, e profissionais em geral que trabalham em prol dos quadrinhos Disney, nossos agradecimentos por tudo de bom que tem feito. E aos amigos Disneyanos leitores e colecionadores um abraço cordial. Fonte: Texto de Paulo Gibi (colaborador do blog Universo Disney) e Inducks, Incucks Brasil.

As Caras e Bicos do Donald

Que este pato é uma piada, não precisa nem dizer. Mas que ele sempre surpreende isto sim, é digno de nota.
Venham conferir...
(Clássicos da Literatura - Vol.2)
Uma bela história de 80 páginas, digna desta maravilhosa coleção – “Clássicos da Literatura”, agora no segundo volume.
E o Donald, é lógico, atua como estrela principal nesta aventura que há muito não se via nos gibis do dia-a-dia. Separamos algumas imagens das “caras e bocas... digo... bicos” que o Donald fez, enquanto enfrentava as mais variadas situações:
De cima para baixo: de chapéu (1), dormindo (2), dando bronca (3).
-pág.11- -pág.11- -pág.13-
De cima para baixo: na água (1)... de chapéu (2). desconfiado (3).
-pág.13- -pág.14- -pág.14-
De cima para baixo: perplexo (1), na dúvida (2), furioso (3).
-pág.75- -pág.89- -pág.65-

Se você já leu a história, é gostoso relembrar, né? Você ainda não tem o seu exemplar? E ficou curioso pra curtir essa grande aventura do pato? Não perca mais tempo, vá até uma banca e peça o seu, porque a diversão não pode parar.

Existem muitas formas engraçadas de se observar uma história em quadrinhos, e brincar com as cenas é apenas uma delas, espero que vocês tenham gostado.

Fonte: Texto de Paulo Gibi (colaborador do Blog Universo Disney) e Clássicos da Literatura – Vol.2 – (coleção pessoal)

domingo, 30 de maio de 2010

Cronologia Disney - 1901 até 1971

Uma vez ou outra aqui no blog eu gosto de prestar uma pequena homenagem a esse homem que é o motivo da existência do Universo Disney. Neste e no post abaixo, minha humilde homenagem ao grande Walter.

Walter Elias Disney (Walt Disney, 1901–1966) foi um produtor cinematográfico, cineasta, diretor, roteirista, dublador, animador, empreendedor e filantropo. Tornou-se conhecido, nas décadas de 1920 e 1930, por seus personagens de desenho animado, como Mickey e Pato Donald. Ele também foi o criador do parque temático sediado nos Estados Unidos chamado Disneyland (Disneylândia aqui no Brasil), além de ser o co-fundador da corporação de entretenimento, conhecida como The Walt Disney Company.
Walt Disney transformou-se numa lenda, tendo criado, com a ajuda da sua equipe, todo um universo de referências no imaginário infantil de sucessivas gerações. O lema de Disney sempre foi "Keep moving forward" (português - "Continue seguindo em frente").
Cronologia de 1901 até 1971.
1901 : Nasce Walter Elias Disney em Chicago, Illinois.
1918 : Walt se alista no exército durante a Primeira Guerra Mundial, passando um ano dirigindo ambulâncias da Cruz Vermelha.
1923 : Fundada a Disney Brothers Cartoon Studio pelos irmãos Walt Disney e Roy O.Disney.
1924 : Primeira aparição da série Alice Comedies.
1927 : Disney obtém o contrato para a animação Oswald the Lucky Rabbit.
1928 : Walt perde o contrato da série Oswald. É produzido o primeiro curta animado de Mickey Mouse: Plane Crazy. Em 18 de setembro, estreia Steamboat Willie, primeiro desenho animado sonoro da história.
1929 : Primeira Silly Symphony: The Skeleton Dance. Em 16 de dezembro, substitui-se a sociedade inicial formada em 1923 por Walt Disney Productions, Ltd.
1930 : Primeira aparição de Pluto.
1932 : Primeiro filme de animação em technicolor denominado Flowers and Trees. Primeira aparição do Pateta.
1934 : Primeira aparição do Pato Donald.
1937 : O estúdio produz o primeiro filme longa-metragem de animação sonora da história: Branca de Neve e os Sete Anões.
1940 : O estúdio muda-se para Burbank, Califórnia, onde está até hoje. São lançados os filmes Pinóquio e Fantasia.
1941 : É lançado o filme Dumbo.
1942 : Estreia do longa-metragem de animação Bambi.
1943 : É lançado o filme Alô Amigos.
1944 : Lançamento da re-edição de Branca de Neve e os Sete Anões.
1945 : O estúdio lança seu primeiro filme com atores (live-action) com Song of the South. Estreia do filme Você já foi a Bahia?.
1946 : É lançado o filme Música, Maestro!.
1947 : Primeira aparição de Tio Patinhas.
1950 : Lançamento dos filmes Treasure Island e Cinderela.
1951 : É lançado o filme Alice no País das Maravilhas.
1952 : Walt funda a WED Enterprises com a intenção de lançar parques temáticos.
1953 : Lançamento do filme Peter Pan.
1954 : O estúdio funda a Buena Vista Distribution com o objetivo de distribuir seus filmes. Começa o programa de TV Disneyland.
1955 : Inauguração da Disneyland e a criação da Disneyland Resort. A Dama e o Vagabundo é o primeiro filme animado lançado em widescreen.
1959 : Lançamento do filme A Bela Adormecida.
1961 : É criada uma subsidiária internacional chamada Buena Vista International. É lançado o filme 101 Dálmatas, que pela primeira vez na história dos longas animados usa a tecnologia xerografia.
1963 : Estreia do filme A Espada era a Lei.
1964 : O filme musical Mary Poppins, protagonizado por Julie Andrews e Dick Van Dyke, é lançado.
1966 : Walt Disney morre de câncer no pulmão aos 65 anos.
1967 : É lançado o filme Mogli, o menino-lobo.
1970 : Lançamento do filme Aristogatas.
1971 : Inaugura Walt Disney World Resort na Flórida. Morre Roy O. Disney, o irmão de Walt Disney.
Esse é um pequeno Post de final de semana em homenagem a Walt Disney o criador do maravilhoso Universo Disney.
Fonte: Wikipédia texto integral.

Walt e El Grupo: O filme

É bastante conhecida a história da vinda de Orson Welles ao Brasil, em 1942, como parte da política de boa vizinhança do governo Roosevelt em relação à América do Sul. A viagem rendeu o filme inacabado It’s All True (É Tudo Verdade), que virou mito do documentário mundial e nome do nosso maior festival na modalidade. Bem menos difundida é a missão confiada a Walt Disney, um ano antes, de visitar três países sul-americanos como embaixador da boa-vontade dos EUA.
Walt Disney & El Grupo é quase o filme definitivo sobre a expedição que fez nascer o Zé Carioca. Só não é melhor porque esvazia consideravelmente o sentido político de uma viagem que, para o governo dos EUA, era puro esforço de guerra, a um custo de meio milhão de dólares. Tratava-se de conquistar a adesão dos governos sul-americanos à causa aliada, usando talentos máximos de Hollywood como Welles (logo após Cidadão Kane) e Disney (logo após o sucesso estrondoso de Branca de Neve e os Sete Anões). O filme menciona muito brevemente esses aspectos de fundo, dedicando-se mais ao pitoresco da viagem e à questão empresarial.
Os estúdios Disney enfrentavam uma greve renhida enquanto preparavam o lançamento do recém-concluído Fantasia. O afastamento do chefão por dez semanas serviria tanto para poupá-lo dos dissabores sindicais, como para renovar as inspirações da equipe. Ele viajou com a mulher e 18 artistas topo de linha. Um deles era o animador de personagens Frank Thomas, pai de Theodore Thomas, o diretor de Walt Disney & El Grupo. O filme, portanto, é um produto “de dentro”, realizado sob os auspícios da Walt Disney Family Foundation. Theodore, por sinal, já havia realizado Frank and Ollie (1995), um documentário sobre a importância de seu pai e do colega Oliver Johnston na criação da identidade Disney.
O caráter “chapa branca”, se por um lado minimiza as motivações políticas do episódio, por outro permite o acesso a uma documentação preciosa da viagem, na forma de cartas, desenhos e filmes. São de arrepiar as cenas do “Grupo” (assim chamado pelos funcionários do Hotel Glória) no Rio, Buenos Aires, Montevidéu e Santiago, em esplendoroso Technicolor e num estado de conservação invejável. Imagens muito boas do Cassino da Urca no banquete oferecido pelo DIP de Vargas aos hóspedes ilustres.
Theodore Thomas e sua equipe repetiu os passos do grupo, entrevistando sobreviventes e herdeiros dos parceiros locais. É assim que o filho de Ary Barroso aparece relatando solenemente como chegou ao pai a inspiração para compor Aquarela do Brasil.


Há depoimentos saborosos e muito bem articulados com o material de arquivo, como as reminiscências a respeito do jogo dos “escravos de Jó” com caixas de fósforo.
Tal como reverteria para o filme resultante da viagem, Saludos Amigos (1942), o Brasil foi o xodó do grupo. O documentário não escamoteia essa preferência, mas até a enfatiza. A passagem pela Argentina é caracterizada como um tanto depressiva, apesar das muitas cenas de Disney se divertindo com as gauchadas e os asados. E o filme ainda tira um sarro com os boatos portenhos de que o criador do Mickey era um espião e que seu cadáver teria sido congelado para a posteridade. Os chilenos, por sua vez, se ressentem ainda hoje de terem sido representados por um aviãozinho sem graça chamado Pedro. Por causa disso, o doc pode até avivar pruridos dentro da América do Sul, funcionando, inadvertidamente, como “política de má vizinhança”. Tecnicamente, Walt & El Grupo é um filme vistoso, tradicional e quase sempre muito bem concatenado. Fica um pouco dispersivo na Argentina, um pouco prolongado no Chile, mas sempre com material de qualidade e uma edição caprichada que trabalha com os ecos do passado sobre o presente dos lugares. Não restam dúvidas de que a missão sul-americana provocou mudanças no estilo de alguns artistas e deixou marcas profundas por onde passou. Pena que o contexto da luta ideológica e geopolítica do momento seja diluído pelos coquetéis, a abordagem turística e uma certa compreensão da arte como algo imune a outros interesses.
Veja abaixo vídeos relacionados com esse post.





Fonte: O Globo 03.10.2008(texto de Carlos Alberto Mattos), e YouTube.

sábado, 29 de maio de 2010

Princesas do Universo Disney 1 - Branca de Neve e os Sete Anões.


Desde a estréia do primeiro longa-metragem de animação dos estúdios Disney em 1937, “Branca de Neve e os Sete Anões” (*Snow White and the Seven Dwarfs*), muitas crianças e adultos tem curtido essa bela história. Originária da tradição oral alemã, escrita pelos irmãos Grimm, e adaptada para o cinema na forma de animação, este conto tem despertado paixões e acelerado corações por várias décadas.
Branca de Neve, Sete Anões OS (Dunga, Atchim, Dengoso, Mestre, Feliz, Zangado e Soneca), e o Príncipe Encantado vivem um drama, fruto da pérfida Rainha Má - madrasta de Branca de Neve - e invejosa de sua beleza. Branca de Neve é perseguida, quase morre ao ser envenenada, e somente com um beijo de seu amor, desperta para a vida. É sobretudo uma história de romance e aventura, com um doce final feliz.
*Mas, quem é Branca de Neve para nós? O que ela representa no imaginário masculino? E principalmente, onde podemos encontrá-la?*
A família se reúne para assistir ao filme, e juntos passam a desfrutar da companhia dos personagens. O pai, a mãe e os filhos pequenos se encantam com as cenas onde Branca de Neve canta, dança, convive com os anões ou com os animais da floresta.
Branca de Neve *é para nós*, símbolo da pureza, do afeto, é como alguém da família, algo assim como uma filha para uns, uma irmã para outros. Alguém para brincar - diriam as crianças - uma luz que enfeita nossas vidas e merece ser feliz. Nós aprendemos a amar Branca de Neve, e apreciar suas qualidades, sua beleza e principalmente, sua bondade. *Para os homens amadurecidos* talvez seja um pouco mais difícil parar para observar melhor Branca de Neve, e falar sobre ela. Reconhecer seus méritos é algo fácil e prazeroso, mas, compartilhar este sentimento com outras pessoas, principalmente no mundo adulto masculino, é outra conversa. Somos ensinados a endurecer nossos corações para este tipo de coisa, e nem podemos expressar publicamente o que pensamos diante de algo tão singelo e encantador.
Esse modo de pensar e de agir, felizmente está em plena transformação. Na medida que o mundo se deteriora e os valores se perdem pelo caminho, buscamos “o verdadeiro sentido da vida”, isso nos leva a refletir e nos posicionarmos melhor a favor do justo, do belo, a favor do bem e de tudo o que ele nos traz. Não é errado dizer o que se sente, pelo contrário, isso nos faz mais honestos e verdadeiros. *Podemos encontrar Branca de Neve *no dia-a-dia, primeiramente em nossas filhas e sobrinhas, encontraremos, se observarmos bem, a “esperança da felicidade” nos pequenos rostos, e a beleza singela “num sorriso gratuito” de um simples cumprimento matinal.
Se abrirmos nossos corações veremos que infinitas “Brancas de Neve” existem nas meninas, e nas jovens que encontramos em nossas vidas, que sonham com um futuro melhor, na companhia de pessoas que lhes dêem o devido valor, que as respeitem, amem e as façam felizes como realmente merecem.

Tudo é possível, se nós como Walt Disney ousarmos sonhar, e colocarmos em prática nossos sentimentos. O amor é a primeira e principal lição que tiramos de nossas humildes existências. O respeito à integridade e felicidade de outros é o que aprendemos com a maravilhosa história, que chega até nós pelas mãos de Walt Disney: “Branca de Neve e os Sete Anões." Visite esse site: http://www.disney.com.br/DVD/brancadeneve/.
Assista abaixo ao filme: A Branca de Neve e os sete anões (em inglês Snow White and the Seven Dwarfs) é um filme americano do gênero romance e aventura. É a primeira longa-metragem de animação, dos estúdios Disney, lançado em 1937 e baseado no conto de fadas "Branca de Neve", dos irmãos Grimm.








Fonte:Texto de Paulo Gibi (colaborador do blog, Universo Disney) Vídeos do YouTube e informações gerais sobre o filme da Disney na Wikipédia.