"Parece um ingresso para um parque de diversões" - assim defini esse Almanaque do Peninha, nº1, quando terminei de ler. As 12 histórias são republicações (grande novidade!!), mas foram muito bem selecionadas:
"O Feriado das Surpresas"
"O Estúpido e o Comprido"
"Transporte Solidário"
"É Isso Aí...Bichos!"
"O Ladrão Misterioso"
"Confusão Na Pensão"
"Chantagem Emocional"
"O Ladrão Leguminoso"
"O Rei Mo-Mo"
"Impressão de Bagunça"
"Três Patos e Uma Moto"
"Uma Reportagem de Verdade"
Nesta edição, das 12 histórias, 11 são brasileiras, e isso quer dizer uma coisa: o Peninha brasileiro é excelente. E tem mais, Pena das Selvas, Morcego Vermelho, Redação da Patada, Pena Kid... Esse gibi tá um show. Ainda tem a participação do fenomenal Biquinho, aprontando das suas.
Bons tempos esses anos 70 e 80, quando curtíamos em primeira mão essas (então) inéditas histórias dessa turma: Ivan Saidenberg, Irineu Soares Rodrigues, Carlos Edgard Herrero, Euclides K. Miyaura, Júlio de Andrade, e outros. Por que esses tempos de ouro não podem voltar? Temos uma nova geração talentosa, e que podem contribuir para a produção de histórias nacionais. E o argumento de que lá fora não se interessam pelas nossas histórias, não é bem assim, temos histórias nossas sendo publicadas por aí. O mercado é mesmo competitivo mas não deve ser um fator impeditivo para o nosso crescimento. Além do mais, o Brasil é um grande mercado consumidor, e exporta sua cultura ao mundo o tempo todo. Penso que os próximos anos serão de alta no mercado de quadrinhos mundial, e as publicações Disney estarão nessa corrente, com certeza.
Estamos em 2011, e tudo é muito diferente dos românticos anos 80, as coisas são mais práticas, a informação circula muito mais rápido, os métodos de produção mais eficazes e os custos podem ser minorados com a logística correta.
Se tivéssemos uma politica de produção de histórias nacionais, poderiamos abastecer o mercado brasileiro, e levar nosso material à Portugal e países de lingua portuguesa.
E por que não criarmos novos personagens para novos mercados em espanhol e inglês? Sei que parece irreal pensar assim, no Brasil exportando um produto originariamente estrangeiro, mas, a obra de Disney é aberta, globalizada, e o que vale é competência e criatividade e isso temos por aqui. Tenho certeza que chegaremos lá...
Bons tempos esses anos 70 e 80, quando curtíamos em primeira mão essas (então) inéditas histórias dessa turma: Ivan Saidenberg, Irineu Soares Rodrigues, Carlos Edgard Herrero, Euclides K. Miyaura, Júlio de Andrade, e outros. Por que esses tempos de ouro não podem voltar? Temos uma nova geração talentosa, e que podem contribuir para a produção de histórias nacionais. E o argumento de que lá fora não se interessam pelas nossas histórias, não é bem assim, temos histórias nossas sendo publicadas por aí. O mercado é mesmo competitivo mas não deve ser um fator impeditivo para o nosso crescimento. Além do mais, o Brasil é um grande mercado consumidor, e exporta sua cultura ao mundo o tempo todo. Penso que os próximos anos serão de alta no mercado de quadrinhos mundial, e as publicações Disney estarão nessa corrente, com certeza.
Estamos em 2011, e tudo é muito diferente dos românticos anos 80, as coisas são mais práticas, a informação circula muito mais rápido, os métodos de produção mais eficazes e os custos podem ser minorados com a logística correta.
Se tivéssemos uma politica de produção de histórias nacionais, poderiamos abastecer o mercado brasileiro, e levar nosso material à Portugal e países de lingua portuguesa.
E por que não criarmos novos personagens para novos mercados em espanhol e inglês? Sei que parece irreal pensar assim, no Brasil exportando um produto originariamente estrangeiro, mas, a obra de Disney é aberta, globalizada, e o que vale é competência e criatividade e isso temos por aqui. Tenho certeza que chegaremos lá...
Finalizando, foi muito bom rever o Peninha ancorando um gibi, e espero que a edição nº 2 chegue rapidinho às bancas.
Dentro da nossa brincadeira de avaliar a edição com uma nota, a do Almanaque do Peninha, é um belo 8,0. Abraços.
Dentro da nossa brincadeira de avaliar a edição com uma nota, a do Almanaque do Peninha, é um belo 8,0. Abraços.
Fonte: Texto de Paulo Gibi (Gibi Almanaque do Peninha - nº 01, e consultas no INDUCKS).
Olá, bom dia! Peninha é um dos personagens que valorizam os quadrinhos Disney aqui no Brasil. Tanto é que o Peninha da Itália não tem os mesmos traços e a mesma carga expressiva que o nosso, na minha opinião, e eu considero um crime que a produção brasileira de quadrinhos esteja parada.
ResponderExcluirAbraços. FabianoCaldeira.
Oi Fabiano, concordo com você o Peninha é um dos mais divertidos personagem Disney. Mais cedo ou mais tarde vamos ter que voltar a produzir histórias Disney. Acredito em uma expansão no mercado de quadrinhos nos próximos anos. O mundo vai se voltar para o Brasil de um modo geral, e nos quadrinhos não vai ser diferente. Aposto que em dois anos no máximo estaremos vivendo outra realidade nesse sentido. Abs. Paulo
ResponderExcluirPara compensar a falta de histórias do Al Hubbard neste almanaque caprichadíssimo a revista do Patinhas estará publicando em breve histórias inéditas deste cartunista, que ainda é subestimado por aqui. Talvez pelo fato de que a Abril tinha o péssimo hábito de publicar hqs sem identificar os seus criadores.
ResponderExcluirÉ verdade Chabacano, também estou esperando essas histórias do Peninha no gibi do Tio. O Peninha é tão legal que pode ser usado em qualquer gibi de linha. Acho que esse material do Al Hubbard vai abrilhantar ainda mais o gibi do velho muquirana, e tudo está se encaminhando para a volta de um gibi mensal do Peninha, num futuro breve, ou então, que entre no título "Extra" ou "Férias", igual o Pateta que nem tem gibi mensal.
ResponderExcluirAqui em Portugal essas histórias brasileiras do Peninha tinham imenso sucesso, é realmente uma pena não estarem a ser produzidas mais!
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