segunda-feira, 8 de novembro de 2010

“Com Peter Pan, voando por Neverland”

Como é bom estar aqui falando de quadrinhos Disney, desarmando nosso espírito da agitação da vida adulta, alimentando o coração com a pureza do universo da criança.
Já notaram a qualidade das publicações que a Editora On Line, vem apresentando na linha Disney? São coleções que enchem os olhos e a alma de satisfação. Uma delas é a chamada “Disney – Filmes Clássicos em Quadrinhos” que teve até agora, sete edições: 1- A Bela e a Fera, 2 - Aladdim, 3 - Alice no País das Maravilhas, 4 - Peter Pan, 5 - A Bela Adormecida, 6 - 101 Dálmatas e 7 - A Pequena Sereia. Aí alguém pode questionar: - De novo, as mesmas histórias de sempre? E podemos dizer: - Claro, são histórias clássicas de Disney, e o tempo não passa para elas... e as novas gerações precisam ler e sentir essas obras em suas vidas.
Hoje vamos falar da edição nº 4 – Peter Pan. Mas, porque ainda falar de Peter Pan? De fadas? Da tal Terra do Nunca Jamais? Longe de serem temas superados, esses personagens e suas histórias permanecem atuais. Basta ler o noticiário, ou acompanhar os telejornais para se ter uma idéia de quanto conturbado e invasivo está sendo o mundo das crianças, hoje em dia. Notícias desagradáveis de trabalho infantil, pedofilia, exploração de menores e maus tratos, são sempre comuns. Então deixemos a criança em paz, no seu cantinho, “sendo apenas criança”, brincando, se divertindo e acreditando que o mundo pode ser um lugar melhor, pois afinal, é nele que ela vai um dia crescer...
A história de Peter Pan foi criada pelo escocês J.M.Barrie (1860-1937), jornalista, dramaturgo e escritor de livros infantis. (foto abaixo).
 Uma frase que chama atenção no livro original é a seguinte: “Quando o primeiro bebê riu pela primeira vez, o riso se despedaçou em milhares de partes e todas elas se espalharam, foram saltando. E assim nasceram as fadas.”
 Em 1904, Peter Pan foi inicialmente uma peça de teatro, depois vieram os livros e filmes que conhecemos. A história de um jovem que não queria crescer, de sua amiga Wendy, dos irmãos João e Miguel, de Naná a cachorra babá tão amiga e cuidadosa, conquistou o público de Disney, pois trouxe a magia para as telas, e delas para os quadrinhos.
Que lugar é esse, a tal Terra do Nunca Jamais? Sabemos que lá as crianças não crescem, vivem livremente, aproveitam cada dia em companhia dos amigos... E seus habitantes, quem são? Peter Pan, a fada Sininho (Tinker Bell), os Meninos Perdidos, a Princesa Raio de Sol e sua tribo de índios, e logicamente, os terríveis “piratas”, liderados pelo mega vilão Capitão Gancho, assessorado pelo apatralhado oppps!!! (atrapalhado) Barrica.
Em junho de 1973, tinha oito anos, quando saiu nas bancas o “Festival Disney – Mickey On Parade” que veio posteriormente ser classificado como Edição Extra nº 54. Era um gibi maravilhoso, de 292 páginas, com clássicos de Walt Disney, e foi lá, numa história de 54 páginas de quadrinhos, que encontrei pela primeira vez na vida, com esses fantásticos personagens de Peter Pan, e nunca mais esqueci deles...(W PPTC 1-02 – desenhos de All Hubbard).
Quando a história é boa, leio diversas vezes, leio sempre para trazer à lembrança os bons momentos da infância. Voar como um pássaro, flutuar como bolhas de sabão e avançar pelo céu estrelado em busca de aventuras na longínqua Terra do Nunca Jamais, é um sonho de criança que é possível realizar com Disney.

Crescer, deixar de ser criança e avançar nas sendas do mundo adulto é uma imposição que sofremos no final de nossa infância e adolescência. Ah! Mas quem dera ser criança para sempre...

Como teria sido a infância e a adolescência do maior ídolo pop que a cultura ocidental já viu? Sim, estamos falando de Michael Jackson que a Wikipédia menciona assim: Michael Joseph Jackson (1958-2009), foi um famoso cantor, compositor, dançarino, coreógrafo, ator, multiinstrumentista, produtor, empresário, filantropo e humanitário norte-americano. Diria que ele foi apenas Michael Jackson, um ícone da música, e deixou uma legião de fãs.
Ele viveu intensamente sua história e marcou sua performance pelo estilo irreverente e peculiar nas apresentações, bem como, no modo como se relacionou com as pessoas aos seu redor. Sei que foi uma figura controversa e que opiniões diversas foram formadas a seu respeito, mas, falamos aqui de um conceito, de um ideal, e não apenas de um homem falível, e às vezes, humano demais.

Em sua propriedade de “Neverland”, M.J. viveu momentos de lazer e descontração, onde resistia em ser um adulto completo. Ele se permitia a brincar como criança, com as crianças e amigos num mundo de sonhos e fantasias. Não nos cabe julgar o homem M.J., mas, contemplar a sua obra como admiradores e fãs que somos. Michael, não queria crescer, e na companhia de Peter Pan, passou momentos agradáveis e maravilhosos.
Piratas, índios, meninos perdidos, e sereias, em aventuras pela Terra do Nunca Jamais, fazem parte do roteiro de Peter Pan. Embarcamos com ele no navio pirata do Capitão Gancho, acompanhados por Tinker Bell,Wendy e as crianças para viver grandes aventuras, combatendo o vilão Gancho de os piratas. 
Não podemos nos esquecer do crocodilo que comeu a mão do Capitão, e que ainda sonha em comer o restante... rsrsrs.

Gostei demais dessa publicação da Editora On Line, aliás, ela vem fazendo um excelente trabalho com quadrinhos Disney. Para finalizar, posso dizer que aprendi a valorizar a amizade e alimentar sonhos e fantasias para que as crianças vivam melhor, na fase mais gostosa da vida, a infância.
Sigam-me voando nas asas da imaginação de Peter Pan, em direção à segunda estrela à esquerda e sempre em frente, até o amanhecer... em busca daquela que brilha mais do que todas as outras... “Neverland – a Terra do Nunca Jamais.”
(dedico esse texto à Solange do blog “ESCRITO EM SILÊNCIO”, que recomendo a todos). Paulo Gibi

Abaixo você confere o longa de  animação da Disney de 1953, considerado um clássico.

Fonte: Texto de Paulo Gibi (resenhista e colaborador do blog Universo Disney), Wikipédia e YouTube.

3 comentários:

  1. Paulo,essa postagem tem tudo a ver comigo mesmo,eu adoro peter pan,acho que todos deveriam te lo como exemplo de espirito jovem mesmo os anos passando....ter uma criança dentro de nós,faz a vida ser mais leve....as crianças são ingenuas diante de muitos problemas e isso as faz sorrir mais....e acho que isso falta em nós adultos.
    Obrigada Paulo pela postagem dedicada a mim....fiquei feliz mesmo.
    Que bom estar conhecendo pessoas como vc.
    Abraços....Sol.

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  2. Olá, boa tarde! Muito boa escolha de falarem a respeito de Peter Pan. Pena que eu não sou muito fã. Mas, é bom lembramos de seres clássicos e bastante adorados pelo pessoal que gosta do Universo Disney que não se restringe a somente ratos, patos, cães e papagaios.rsrsrs...
    Sobre Michael, é muito triste o que pessoas inescrupulosas fizeram com ele durante anos e anos já que ele tinha uma educação ímpar e preferia sofrer as consequênias de mal-entendidos do que gritar, xingar e promover-se em meio a escândalos.
    A humanidade é podre, desonesta, manipuladora, interesseira e cruel e todos nós, de alguma forma, estamos inseridos em algum quesito desses. É por isso que algumas pessoas dão mais valor a seus cães e gatos do que a outro ser humano. Não acho certo e nem errado essa prática para com os bichinhos de estimação, mas certamente observo essas pessoas e suas vidas porque, com certeza, há alguma história muito forte de decepção ali, de um coração para outro.
    Desculpem-me por palavras tão ásperas. Cheguei a pensar que seria melhor não comentar nada, já que não se trata de algo bom e divertido e derramar mazelas nas "casas" alheias não é algo digamos "educado" e gentil. Mas às vezes é bom mostrar um lado meu mais profundo sobre a vida e o homem... um lado meu que os colegas de Internet ainda pouco conhecem.
    Abraços. Tenham um ótima semana.
    FabianoCaldeira.

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  3. Oi Solange, que legal ver seus comentários aqui no Universo Disney. A gente vai se conhecendo aos poucos, né? Sempre passo no seu blog, e gosto de comentar também... Oi Fabiano, tudo certo amigo, o mundo é mesmo cruel, existe muita hipoccrisia e maldade. Mas o Amor é infinitamente maior, e sei que em seu coração é esse sentimento que predomina. Vou passar no seu blog também... Abraços. Paulo

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