As histórias em quadrinhos são apreciadas por muitas pessoas ao redor do globo. Muitos são os universos abrangidos por esta arte, que aprendemos a amar desde a mais tenra infância: heróis, vilões, piratas, fadas e outros “bichos” . Mas, é exatamente por isso, pela iniciação
“geralmente infantil” que temos no hábito prazeroso de ler histórias em quadrinhos, é que se origina um preconceituoso “estigma” em torno de certas publicações, e em especial aos quadrinhos Disney.
O Dicionário Aurélio define um dos significados da palavra “preconceito (pre + conceito)”, como sendo um “conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos; idéia preconcebida”. E geralmente, é isso o que vemos, por parte de alguns, quando taxam os quadrinhos Disney como “infantis” ou “coisa de criança”.
Em parte é verdadeiro afirmar o caráter infantil da obra. As histórias Disney são mesmo voltadas preferencialmente ao público infantil, pois é delas a oportunidade de maior contato com este universo, e foi pensando nelas que Walt Disney empenhou seus esforços. As crianças ficam encantadas com as cores, os personagens e a magia das historinhas, e “fixam” em suas mentes e coraçõezinhos “profundas amizades” com o “universo Disney". Essas amizades muitas vezes as acompanharão por toda a vida adulta. Não é privilégio exclusivo das crianças a possibilidade da “brincadeira”, do “lúdico” e da “fantasia”, estes conceitos são inerentes ao
ser humano, e por nós podem ser valorizados e experimentados por toda a vida. O adulto nada mais é do que uma criança que cresceu. E se esta criança foi nutrida na companhia de personagens éticos em narrativas apropriadas, que mal há nisso? E ainda mais, se este adulto guarda em seu coração, o afeto pelo entretenimento de sua juventude, qual prejuízo causa a alguém? Essas palavras são compreensíveis para nós, os fãs Disney, mas muitas vezes caem nos ouvidos de outros como pura “perda de tempo e dinheiro”.
Muitos de nós abandonamos os gibis, quando chegamos à adolescência, pois nos interessamos por outras coisas próprias desta fase. Mas, com o passar do tempo voltamos às nossas origens, “passando a cuidar melhor de nós mesmos”, é na verdade um processo de “autoconhecimento” e busca pelos “reais valores da vida” e pode perdurar pelo resto de nossas existências. Voltamos a apreciar os quadrinhos queridos de nossa infância, e muitas vezes, nos “iludimos” querendo dar uma certa “maturidade” ao objeto de nosso desejo, tentanto “justificar” esse caminho, mas tudo isso é normal. O melhor é aceitar as coisas como são, e declarar de vez o nosso amor pelos “patinhos” "ratinhos" e outros personagens queridos. “Gibi é coisa de criança? “ - Pode até ser... e isso não é um insulto, mas, um elogio. “Perda de tempo e dinheiro?” – Ah! Isso nem pensar... é “ganho” de qualidade no tempo de descanso e “investimento” em cultura e lazer. Mal não faz, e podemos ainda desfrutar de tudo isso na companhia dos pequenos que vão chegando em nossas vidas. Isso tudo que falamos, é uma regra geral, mas tem exceções é lógico. Tem adultos que cresceram lendo gibis Disney e mesmo assim se tornaram amargurados e muitas vezes tiranos. Outros nunca tiveram contato com os quadrinhos e nem por isso são más pessoas. Não nos é dado entender o por quê, nem tampouco devemos julgar quem quer que seja. Mas o mundo é belo porque é variado, e essa diversidade é saudável, e a liberdade é um direito natural do indivíduo. Portanto, podemos afirmar e reafirmar o nosso “amor pelos quadrinhos Disney” , sem medo de ser feliz. Vida longa aos nossos queridos personagens de gibis, e vamos continuar curtindo suas histórias maravilhosas, pois elas estão “impressas” em papel e tinta, mas de alguma forma, estão “gravadas no fogo da paixão” em nossos crescidos corações de criança. Até o próximo post amigos Disneyanos. Em breve o 11°Capítulo da Saga do Tio Patinhas.
Fonte: Texto de Paulo Gibi (colaborador do Blog Universo Disney) e diversos sites Disney na Rede.
“geralmente infantil” que temos no hábito prazeroso de ler histórias em quadrinhos, é que se origina um preconceituoso “estigma” em torno de certas publicações, e em especial aos quadrinhos Disney.
O Dicionário Aurélio define um dos significados da palavra “preconceito (pre + conceito)”, como sendo um “conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos; idéia preconcebida”. E geralmente, é isso o que vemos, por parte de alguns, quando taxam os quadrinhos Disney como “infantis” ou “coisa de criança”.
Em parte é verdadeiro afirmar o caráter infantil da obra. As histórias Disney são mesmo voltadas preferencialmente ao público infantil, pois é delas a oportunidade de maior contato com este universo, e foi pensando nelas que Walt Disney empenhou seus esforços. As crianças ficam encantadas com as cores, os personagens e a magia das historinhas, e “fixam” em suas mentes e coraçõezinhos “profundas amizades” com o “universo Disney". Essas amizades muitas vezes as acompanharão por toda a vida adulta. Não é privilégio exclusivo das crianças a possibilidade da “brincadeira”, do “lúdico” e da “fantasia”, estes conceitos são inerentes ao
ser humano, e por nós podem ser valorizados e experimentados por toda a vida. O adulto nada mais é do que uma criança que cresceu. E se esta criança foi nutrida na companhia de personagens éticos em narrativas apropriadas, que mal há nisso? E ainda mais, se este adulto guarda em seu coração, o afeto pelo entretenimento de sua juventude, qual prejuízo causa a alguém? Essas palavras são compreensíveis para nós, os fãs Disney, mas muitas vezes caem nos ouvidos de outros como pura “perda de tempo e dinheiro”.
Muitos de nós abandonamos os gibis, quando chegamos à adolescência, pois nos interessamos por outras coisas próprias desta fase. Mas, com o passar do tempo voltamos às nossas origens, “passando a cuidar melhor de nós mesmos”, é na verdade um processo de “autoconhecimento” e busca pelos “reais valores da vida” e pode perdurar pelo resto de nossas existências. Voltamos a apreciar os quadrinhos queridos de nossa infância, e muitas vezes, nos “iludimos” querendo dar uma certa “maturidade” ao objeto de nosso desejo, tentanto “justificar” esse caminho, mas tudo isso é normal. O melhor é aceitar as coisas como são, e declarar de vez o nosso amor pelos “patinhos” "ratinhos" e outros personagens queridos. “Gibi é coisa de criança? “ - Pode até ser... e isso não é um insulto, mas, um elogio. “Perda de tempo e dinheiro?” – Ah! Isso nem pensar... é “ganho” de qualidade no tempo de descanso e “investimento” em cultura e lazer. Mal não faz, e podemos ainda desfrutar de tudo isso na companhia dos pequenos que vão chegando em nossas vidas. Isso tudo que falamos, é uma regra geral, mas tem exceções é lógico. Tem adultos que cresceram lendo gibis Disney e mesmo assim se tornaram amargurados e muitas vezes tiranos. Outros nunca tiveram contato com os quadrinhos e nem por isso são más pessoas. Não nos é dado entender o por quê, nem tampouco devemos julgar quem quer que seja. Mas o mundo é belo porque é variado, e essa diversidade é saudável, e a liberdade é um direito natural do indivíduo. Portanto, podemos afirmar e reafirmar o nosso “amor pelos quadrinhos Disney” , sem medo de ser feliz. Vida longa aos nossos queridos personagens de gibis, e vamos continuar curtindo suas histórias maravilhosas, pois elas estão “impressas” em papel e tinta, mas de alguma forma, estão “gravadas no fogo da paixão” em nossos crescidos corações de criança. Até o próximo post amigos Disneyanos. Em breve o 11°Capítulo da Saga do Tio Patinhas.
Fonte: Texto de Paulo Gibi (colaborador do Blog Universo Disney) e diversos sites Disney na Rede.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirIndependente de origem, gibis são ótima fonte de cultura. É muito raro um adulto admitir que gosta desse tipo de leitura. Precisa coragem. Porém, por experiência própria, acho muito bom que meu esposo saiba falar sobre princesas, príncipes, bruxas, anões e dragões e apresente esse mundo encantado à nossa filhinha. Isso o torna uma pessoa jovem e de mente aberta. E com a qual é fácil o convívio.
ResponderExcluirMaria
Sempre achei isto uma besteira: "Cresceu não pode mais ler gibi. Se ler é porque é nerd!" Imaturidade de certas pessoas que abrem mão de coisas que trazem felicidade por mera "preocupação com que o outro irá falar"...
ResponderExcluirSempre gostei dos quadrinhos Disney e nunca irei parar de comprar-los (a não ser que eu fique pobre :D)!
Mas as HQs de Don Rosa parecem que foram feitas para adultos, mas crianças também podem entender. Coisa de criança é a nova revista da Disney, a Pura Risada com o Mickey, achei infantil demais...
eu tenho 9 anos e ainda coleciono gibis disney.
ResponderExcluirMinha professora falou sobre capitalismo.
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