Nos 50 anos do Pato Donald no Brasil tivemos essa edição maravilhosa... ... e nos 60, essa linda coleção Clássicos da Literatura Disney.
Ainda no espírito das comemorações do 60º aniversário da revista do Pato Donald, observamos quantas modificações essa revista/gibi sofreu no decorrer dessas seis décadas de publicações.
A revista sofreu alterações no “formato” por algumas vezes, números de páginas foram acrescidos, depois foram retirados, a periodicidade também oscilou, e finalmente chegamos ao “formatinho” conhecido bem nos dias de hoje.
Mas, algo dentro dela também mudou... estamos falando do “espaço do leitor”, um cantinho especial, onde os fãs se “relacionam com os personagens e com os outros leitores”, por intermédio da redação (editores). “A Rádio Pataquada” iniciou suas “transmissões” pelas “ondas” das páginas do “número um” da revista, assim: “Alô, amigos! Ao microfone, o Pato Donald em pessoa, carne, ossos e penas. Tenho uma boa notícia para vocês, meus ouvintes: vou passar a viver aqui no Brasil dirigindo este grande programa que vai ser “Rádio Pataquada”... Era julho de 1950, o rádio era a mais ampla e popular forma de comunicação conhecida. Cantores e cantoras faziam suas carreiras em programas de rádio, novelas eram “narradas” e muitos se emocionavam ouvindo as tramas e dramas de seus capítulos, e até hoje, o rádio é um excelente veículo de comunicação. (eu trabalho em uma FM e sei do que estamos falando).
Quem era criança naquela época, e teve acesso aos primeiros gibis do Pato Donald, com certeza, se identificava com a “Rádio Pataquada”, pois esta tinha uma linguagem apropriada para aquela geração. Além da Rádio Pataquada, os primeiros gibis também traziam algumas anedotas e curiosidades apropriadas àqueles tempos comportados. O tempo foi passando, as crianças viraram fãs adultos, novas gerações de leitores chegavam em “ondas”, e todas elas passaram a conhecer e acompanhar as peripécias deste amalucado e estressado amigo de bico e penas, o agora muito mais famoso: “Pato Donald”.
No interior da revista do pato, a seção interativa com os leitores, sofreu muitas mudanças nesses 60 anos de existência, e não é o escopo deste post exaurir a matéria, mas, apenas “ilustrar” algumas destas transformações.
É claro que essa seção da revista não foi constante. Em alguns períodos, edições simplesmente não traziam nada nesse sentido, o que podemos definir apenas como “períodos de silêncio”. Podemos citar como exemplo o gibi nº 1680 de 13/01/84, que apesar de ter um Donald barulhento na capa chamando para a história inicial “É ROCK!”, calado estava no diálogo com o leitor. Bem mais adiante já no final da década de 80 (edições nºs,1788 e 1839, por exemplo), a seção chamava-se “C.O.R.R.E.S.P.O.N.D.Ê.N.C.I.A.” e mirava seus esforços na divulgação de fãs clubes, compra, venda e trocas de revistas, além é claro de “troca de correspondências” entre os leitores. Começavam também a divulgar algumas fotos de crianças, enviadas pelos pais, além de desenhos feitos pelos pequenos fãs. Nos últimos tempos a seção passou a chamar-se “Abrindo o Bico” e é muito interessante ver os comentários e explicações detalhadas sobre o “Universo Disney”. Cartas ainda são respondidas, mas, hoje em dia, existe um sistema de atendimento ao leitor, por telefone e principalmente por e-mail, o que torna a comunicação muito mais efetiva. Apenas para ilustrar, a edição nº2366 que traz o título “Lua Negra”, responde à indagação de 5 fãs, sendo
que 3 deles (a maioria), enviaram suas perguntas e comentários por “e-mail”. Quanto tempo se passou, quantos amigos Disneyanos cresceram apaixonados pelos gibis. Muitos deles optaram por exercer suas atividades profissionais relacionados de alguma forma com o mundo dos quadrinhos. Donos de bancas de jornal, livrarias, sebos, lojas virtuais, desenhistas, artistas e muitos outros tem em sua formação, a paixão pelos “quadrinhos Disney”. E quem garante que não foram de alguma forma “afetados” pelos inocentes “diálogos” mantidos nesta singela seção de gibi.
Ainda no espírito das comemorações do 60º aniversário da revista do Pato Donald, observamos quantas modificações essa revista/gibi sofreu no decorrer dessas seis décadas de publicações.
A revista sofreu alterações no “formato” por algumas vezes, números de páginas foram acrescidos, depois foram retirados, a periodicidade também oscilou, e finalmente chegamos ao “formatinho” conhecido bem nos dias de hoje.
Mas, algo dentro dela também mudou... estamos falando do “espaço do leitor”, um cantinho especial, onde os fãs se “relacionam com os personagens e com os outros leitores”, por intermédio da redação (editores). “A Rádio Pataquada” iniciou suas “transmissões” pelas “ondas” das páginas do “número um” da revista, assim: “Alô, amigos! Ao microfone, o Pato Donald em pessoa, carne, ossos e penas. Tenho uma boa notícia para vocês, meus ouvintes: vou passar a viver aqui no Brasil dirigindo este grande programa que vai ser “Rádio Pataquada”... Era julho de 1950, o rádio era a mais ampla e popular forma de comunicação conhecida. Cantores e cantoras faziam suas carreiras em programas de rádio, novelas eram “narradas” e muitos se emocionavam ouvindo as tramas e dramas de seus capítulos, e até hoje, o rádio é um excelente veículo de comunicação. (eu trabalho em uma FM e sei do que estamos falando).
Quem era criança naquela época, e teve acesso aos primeiros gibis do Pato Donald, com certeza, se identificava com a “Rádio Pataquada”, pois esta tinha uma linguagem apropriada para aquela geração. Além da Rádio Pataquada, os primeiros gibis também traziam algumas anedotas e curiosidades apropriadas àqueles tempos comportados. O tempo foi passando, as crianças viraram fãs adultos, novas gerações de leitores chegavam em “ondas”, e todas elas passaram a conhecer e acompanhar as peripécias deste amalucado e estressado amigo de bico e penas, o agora muito mais famoso: “Pato Donald”.
No interior da revista do pato, a seção interativa com os leitores, sofreu muitas mudanças nesses 60 anos de existência, e não é o escopo deste post exaurir a matéria, mas, apenas “ilustrar” algumas destas transformações.
É claro que essa seção da revista não foi constante. Em alguns períodos, edições simplesmente não traziam nada nesse sentido, o que podemos definir apenas como “períodos de silêncio”. Podemos citar como exemplo o gibi nº 1680 de 13/01/84, que apesar de ter um Donald barulhento na capa chamando para a história inicial “É ROCK!”, calado estava no diálogo com o leitor. Bem mais adiante já no final da década de 80 (edições nºs,1788 e 1839, por exemplo), a seção chamava-se “C.O.R.R.E.S.P.O.N.D.Ê.N.C.I.A.” e mirava seus esforços na divulgação de fãs clubes, compra, venda e trocas de revistas, além é claro de “troca de correspondências” entre os leitores. Começavam também a divulgar algumas fotos de crianças, enviadas pelos pais, além de desenhos feitos pelos pequenos fãs. Nos últimos tempos a seção passou a chamar-se “Abrindo o Bico” e é muito interessante ver os comentários e explicações detalhadas sobre o “Universo Disney”. Cartas ainda são respondidas, mas, hoje em dia, existe um sistema de atendimento ao leitor, por telefone e principalmente por e-mail, o que torna a comunicação muito mais efetiva. Apenas para ilustrar, a edição nº2366 que traz o título “Lua Negra”, responde à indagação de 5 fãs, sendo
que 3 deles (a maioria), enviaram suas perguntas e comentários por “e-mail”. Quanto tempo se passou, quantos amigos Disneyanos cresceram apaixonados pelos gibis. Muitos deles optaram por exercer suas atividades profissionais relacionados de alguma forma com o mundo dos quadrinhos. Donos de bancas de jornal, livrarias, sebos, lojas virtuais, desenhistas, artistas e muitos outros tem em sua formação, a paixão pelos “quadrinhos Disney”. E quem garante que não foram de alguma forma “afetados” pelos inocentes “diálogos” mantidos nesta singela seção de gibi.
As mudanças foram sempre no sentido de atualizar e melhorar a revista, e não devem parar. A atual configuração desta seção, e o avanço no ramo editorial, são sinais dos novos tempos.
E você, o que acha destas mudanças na revista através dos tempos?
Como seria a revista/gibi do Pato Donald perfeita pra você?
Se você pudesse melhorar a revista, o que faria?
Tamanho, número de páginas, lombada, o que você mudaria?
Deixando o saudosismo de lado, temos mais é que curtir a revista Pato Donald, porque ela não é apenas parte de um “passado de glórias”, mas, vem evoluindo com méritos e atualmente continua sendo um gibi agradável, uma opção importante na leitura dos “maravilhosos quadrinhos Disney”.
Olá! Tudo bem? Espero que sim.
ResponderExcluirAgora... eu digo que a revista está próxima do que considero ideal, pois não tem apenas 36 páginas e ainda custa bem barato.
A seleção de histórias está muito boa. Certa época, apenas a primeira história era inédita... as outras eram republicações e isso era um saco!... hoje em dia, não... já é possível estarmos certos de que temos uma revista realmente nova aqui no Brasil mês a mês.
Um abraço. FabianoCaldeira.